27 julho de 2024 Expoeduc chega ao último dia com participação de público superada

A 5ª edição da Expoeduc chegou ao último dia neste sábado (27), com as expectativas de público já superadas pela organização do evento. De acordo com Crislan Viana, CEO da Expoeduc, a marca de 5 mil participantes foi superada nos dois primeiros dias de realização do congresso, considerado o maior do Norte e Nordeste. Este ano, o evento teve como tema “O que a escola precisa aprender antes de ensinar”, e contou com nomes de peso, como Leo Fraiman, Emília Cipriano, José Pacheco, Rossandro Klinjey e Leandro Karnal.

Crislan Viana pontua que a ampliação do espaço e a escolha dos conteúdos debatidos no congresso, foram os grandes diferenciais desta edição. “Conseguimos aumentar nosso espaço e, de forma estratégica, pensamos arenas que pudessem absorver as demandas do ensino no País. Outro diferencial é que os conteúdos tocam as necessidades das escolas. Falamos de gestão, inclusão e saúde mental”, destaca Viana.

Ele ressalta, ainda, o intercâmbio entre os participantes, que irão agregar no dia a dia das respectivas rotinas de ensino aquilo que foi discutido no evento. “A Expoeduc está cumprindo com seu papel. Ela nasceu como espaço para multiplicar a transformação da educação. As pessoas vêm para cá, partilham e absorvem conteúdo para aplicá-lo na própria realidade, com novas ferramentas”, afirma. No última dia, foram discutidas temáticas como a saúde financeira das escolas privadas, além de debates sobre saúde mental, inclusão, novas práticas de ensino e aprendizagem.

Neste sábado, Katarina Amaral, especialista em Soft Skills, Palestrante e treinadora comportamental, levou para a Expoeduc a palestra “Sua escola é refém da sua equipe?”, na Arena Sebrae para Gestores. “O propósito é gerar provocação nos gestores, no sentido de que haja uma reflexão sobre a maneira como o recurso mais importante – o humano – está sendo gerenciado. Este é um grande desafio para todas as organizações, mas notadamente para as escolas, que têm um impacto muito ou pouco positivo, quando essa gestão é feita ou não de maneira adequada”, diz.

Na prática, Alcântara define que o ideal é que a escola não seja refém das próprias equipes. “É preciso investir na parte acadêmica para que todos possam crescer, mas que a escola flua sem depender do que a gente chama de colaboradores-chave. Espero que o debate aqui traga essas provocações para mudar essa realidade de dependência de forma positiva”, relatou Katarina Alcântara.

Os temas atraíram os participantes, que disseram estar mais empenhados em aplicar, na própria realidade, resoluções a partir das discussões empreendidas na Expeoduc. José Linique é professor e gestor de Recursos Humanos em uma escola particular de Brejinho, no Agreste potiguar. Ele explica que pretende aplicar na rotina escolar o que vivenciou no congresso.

“Estar aqui faz com que a gente consiga aproveitar muito do que foi discutido. Tudo o que a gente conseguir captar para levar para a cidade, com certeza, será muito proveitoso. Me atraiu, especialmente, os temas que envolvem a família e a escola”, comentou Linique. Paula Beatriz é coordenadora de Educação em Boa Vista (RR). Ela contou que o evento superou as expectativas e elogiou a escolha dos temas abordados.

“São assuntos da atualidade e que geram impacto naquilo que a gente vê na escola. A Expoeduc trouxe discussões pertinentes e, ao mesmo tempo, aplicáveis à nossa realidade”, pontuou. O último dia do evento teve palestras de nomes como Leandro Karnal, Jessica Neiva, Milena Fiuza e José Pacheco, fundador fundador da Escola da Ponte, em Portugal.

fonte:tribunadonorte

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